Viagem individual LGBTQ+: as melhores cidades para visitar

Viajar sozinho é uma perspectiva intimidante para muitos de nós, mas é uma das experiências mais gratificantes que você pode ter. Viajar sozinho está em alta e é fácil entender o porquê, com a sensação incomparável de libertação e liberdade que proporciona. Além disso, você pode tomar decisões de gastos sem abrir mão de nada quando estiver sozinho, e tem a liberdade de ser tão econômico ou indulgente quanto desejar.

Não quer ser arrastado para mais um museu? Então não. Quer tomar um coquetel na praia ao meio-dia antes de voltar para o inevitável cochilo? Ei, não estamos julgando.

Dê uma olhada na nossa lista abaixo, onde você encontrará opções favoritas e talvez algumas inesperadas. Todas elas oferecem simpatia, segurança e a oportunidade de criar conexões com outros viajantes LGBTQ+. Alguns podem até estar em busca de companhia para uma viagem solo.

Sydney

Este é um destino de classe mundial com a mistura perfeita de cultura praiana, vida noturna vibrante e pontos turísticos icônicos. Os moradores locais são muito amigáveis ​​e o sistema de transporte bem estruturado torna a cidade acolhedora e fácil de se locomover. Se o transporte público não é sua praia, não se preocupe: as cinco principais atrações turísticas estão a uma curta distância umas das outras. 

O Hotel Columbian é um ótimo bar para viajantes solo, com um clima descontraído no início da noite. Depois, vá ao The Stonewall Hotel para uma programação mais animada, com shows frequentes de drag queens ex-participantes do Drag Race. A cena gay aqui é extensa, então vale a pena conferir nossa página completa sobre Sydney para uma análise completa. 

Planeje pelo menos cinco dias, mas tenha em mente que Sydney pode ser apenas o começo da sua viagem solo pela Austrália.

Copenhague

É difícil encontrar outra cidade que se compare à atmosfera descontraída (literal e figurativamente) que você encontrará em Copenhague. Seria difícil ter uma viagem de solidão aqui, já que os moradores locais costumam puxar assunto, mas por que você faria isso se todos são tão adoráveis? (sem mencionar, deslumbrantes.) 

É uma cidade linda e orgulhosamente limpa, com forte foco na cultura dos cafés, onde jantares individuais apreciando comidas incríveis são comuns. Visite o bar Oscar para um drinque com um público simpático e diversificado. Vale mencionar também que nenhuma viagem LGBTQ+ a Copenhague está completa sem uma visita a um dos bares gays mais antigos da Europa, o Centralhjørnet, inaugurado em 1917 e com decoração natalina excêntrica. 

Recomendamos três dias em Copenhague, pois, embora seja uma cidade ótima, a comida e as bebidas podem ser bem caras. Aproveite uma taça de Gløgg nos meses de inverno para se aquecer.

Sevilha

Sevilha, uma joia escondida na Espanha, combina uma rica história com uma pequena cena gay. Num raio de cinco quilômetros quadrados, você encontrará três Patrimônios Mundiais, palácios do século XIV e apresentações de flamenco ao vivo nos fins de semana. A melhor maneira de explorar este polo cultural é a pé antes de mergulhar na vida noturna gay. 

Para uma noite descontraída, visite o La Organica, que oferece um menu variado diariamente, preparado por um chef apaixonado, e vinhos diversos. Nos fins de semana, vá ao Men to Men para dançar a noite toda no primeiro andar e use o segundo andar se quiser se aventurar um pouco mais ou apenas assistir aos que se divertem.

Este é um ótimo lugar para uma escapadinha de fim de semana e, embora a cena gay possa parecer mais voltada para o público masculino, vale a pena notar que este também é um destino frequentado por mulheres que viajam sozinhas. Um bônus adicional de Sevilha é que ela serve como base popular para viagens a outras cidades da Andaluzia, facilmente acessíveis por trens regulares.

Reykjavik

Este lugar inspirador oferece uma cidade peculiar cercada por belezas naturais em escala mítica, ideal para quem busca privacidade em sua viagem solo. É também uma das cidades mais seguras para se visitar, com índices de criminalidade incrivelmente baixos e uma cultura que não se deixa influenciar por identidades LGBTQ+. Além das ruas charmosas da cidade, você pode relaxar nas águas da Lagoa Azul, testemunhar a aurora boreal ou explorar as paisagens vulcânicas próximas que adicionam um toque de aventura à sua estadia.

Uma excursão solo recomendada é a arquitetura surpreendentemente moderna da Catedral de Hallgrimskirkja. É perfeita para uma exploração tranquila, e a torre da igreja de 244 metros, com vista para a cidade e a paisagem ao redor, é um local ideal para contemplação.

Se você quiser dar um toque especial à sua tranquila escapada islandesa, confira o passeio a pé queer listado em nosso site, um passeio pessoal e informativo pela história queer na cidade. Se quiser ir um pouco além, o Kikis é um dos dois bares gays em Reykjavik com a programação habitual de karaokê, shows de drag e moradores locais simpáticos.

Por Adam Reid